Afinal, por que fazer a cirurgia refrativa?
Para muitas pessoas se livrar dos óculos é um verdadeiro sonho, seja por dificuldade de adaptação as lentes corretivas, um aspecto estético que não agrada, óculos que embaçam, ou mesmo por necessidade, como ocorre em algumas profissões e para certas práticas esportivas. Todos os anos aparecem no consultório novos pacientes que querem uma solução para livrar da dependência dos óculos, encontrando muitas vezes como primeira opção o uso de lentes de contato.
Mas mesmo que as lentes de contato deem uma melhor percepção de visão e resolva questão do problema estético que incomoda parte das pessoas que usam óculos, ainda sobram alguns empecilhos que impedem a satisfação total; com estes pacientes almejando algo mais definitivo, que não precise de um cuidado diário, como ter que retirar as lentes para dormir, fazer higienização das lentes. Também há empecilhos em algumas situações, como exposição a rios e piscinas, bem como a intolerância ao uso que pode surgir em parte dos usuários de lentes de contato.
Desta forma a cirurgia refrativa se torna uma alternativa definitiva, segura e acessível para os pacientes mais exigentes, que querem usufruir o melhor que sua visão as pode proporcionar.
A cirurgia refrativa tem como objetivo levar a independência de meios intermediários para tornar a visão nítida, permitindo uma visão de qualidade e com o mínimo de invasão possível.
Sendo uma cirurgia realizada com laser específico, através principalmente das técnicas chamadas PRK, Lasik, Smile e suas derivadas, permite uma recuperação rápida, um desconforto muito menor que nas cirurgias de antigamente e resultados mais previsíveis e reprodutíveis, levando a satisfação do paciente.
Quem pode fazer a cirurgia refrativa?
No Brasil a cirurgia refrativa é permitida por lei a partir dos 18 anos de idade, mas alguns critérios passam a ser importantes para avaliar o paciente candidato a cirurgia.
O primeiro aspecto é a estabilidade do grau, sendo recomendado que nos últimos 2 anos o grau não tenha oscilado mais que 0,25 dioptrias. Isso é importante para minimizar que em pouco tempo o paciente volte a ter “grau” novamente e passe a depender de novo de óculos.
O segundo aspecto importante diz respeito ao grau que o paciente possui, pois considerando o melhor resultado e possibilidade de grau residual, normalmente pacientes com grau inferior a 0,75 dioprias não terão um grande benefício com a cirurgia. Graus muito elevados tem que ser avaliado com cuidados, principalmente em pacientes hipermetropes, pois muitas vezes a aplicação do laser tem um limite, podendo fazer com que diminua o grau, mas que não seja possível tirar todo o grau por uma questão anatômica. Pacientes míopes permitem uma correção maior de grau que os hipermetropes, mas os exames, comparando a quantidade de grau e a espessura da córnea que conseguirá dizer individualmente se a correção será total ou parcial. Nessa hora, o mais importante é a conversa franca com um profissional capacitado e honesto, que deve passar estas informações.
O terceiro aspecto, também fundamental, diz respeito aos riscos possíveis da cirurgia, pois em uma parcela da população ela deve ser contraindicada. Isso se aplica nos pacientes com riscos de ectasia corneana (ceratocone, ceratoglobo, zona marginal pelúcida), alterações muito intensas na produção da lágrima e pacientes com cicatrizes hipertróficas (queloides). A avaliação previa no consultório, com uma boa anamnese, exame físico completo e a solicitação dos exames para investigação dessas alterações faz parte da rotina dos oftalmologistas da Luminus Oftalmologia, com a cirurgia sendo indicada apenas quando o procedimento apresentar o mínimo de risco possível, afinal, o mais importante é oferecer o melhor tratamento possível para cada paciente, de forma individualizada.
E finalmente, consideramos em nosso serviço em Manaus o fator idade, pois pacientes próximo dos 40 anos de idade já podem começar a evoluir com presbiopia, sendo considerado então outras alternativas ou a cirurgia refrativa com uma técnica denominada monovisão, com um olho corrigido para perto e outro (dominante) para longe. Para pacientes próximos aos 55 anos de idade uma alternativa interessante passa a ser a cirurgia facorrefrativa. Desta forma na avaliação inicial já conversamos sobre as alternativas de tratamento e quais as melhores opções.
Como é a cirurgia?
Uma vez realizado o pré-operatório incluindo uma avaliação global do paciente e estando elegível para cirurgia o paciente deve se preparar para cirurgia. Previamente pode se alimentar normalmente e seguir a rotina habitual. Ao deslocar para o centro cirúrgico lembre-se de levar um óculos escuros com proteção contra os raios ultravioleta. Antes de sair de casa não passe maquiagem ao redor das pálpebras e nem rímel.
Não é necessário nenhum temor pois a cirurgia não necessita de anestesia geral, apenas anestesia tópica (colírio) e o procedimento é totalmente indolor.
Devidamente preparado para o procedimento deita-se o paciente na maca do laser, faz-se a assepsia (higienização) da região, coloca-se o instrumento que manterá o olho do paciente aberto durnate a cirurgia e preparamos a área da córnea que será operada a depender da técnica (desiptelização da córnea, formação de flap, etc). Em seguida aplica-se o laser, que foi previamente calculado pelo cirurgião, no local correto. Utilizamos aparelhos de última geração, portanto não precisa ficar com medo de pequenos movimentos dos olhos pois o aparelho consegue corrigir isso a nível milimétrico. Após a aplicação do laser pode ser colocada uma substancia chamada mitomicina, para melhor resultado e segurança, podendo ser colocado também uma lente de proteção no olho, que o nosso profissional retirará em 1 semana no consultório. Os dois olhos são operados no mesmo momento e o procedimento dura menos de 20 minutos.
Depois da cirurgia
Após a realização, o paciente pode levar até cerca de 4 semanas para ter o seu melhor resultado visual. Acompanhamos o paciente de perto com retornos no primeiro dia pós operatório, depois de uma semana e depois de 1 mês.
Algumas recomendações no pós-operatórios não podem deixar de ser seguidas:
- Evitar sol por 06 meses
- Evitar piscinas e banhos de rios e afins
- Usar os colírios corretamente
- Usar óculos escuros ao sair ao ar livre
Gostaria de saber mais sobre essa cirurgia e se é uma boa opção para você? Não perca tempo e agende uma consulta com nossos especialistas da Luminus Oftalmologia. Será com certeza uma experiência única e fantástica.